quinta-feira, 2 maio 2024
OPERAÇÃO RALA NOTA

Gaeco e PF identifica movimentação de R$ 33 milhões entre empresário de Americana e organização criminosa

Ministério Público, Polícia Federal e 10º Baep realizaram apreensão na casa do empresário Thiago Branco de Azevedo, de 39 anos, conhecido como “Ralado”, no condomínio Terras do Imperador, em Americana, na manhã desta terça-feira (19)
Por
Henrique Fernandes
Foto: Reprodução/Facebook

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Federal (PF) de Piracicaba cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do empresário Thiago Branco de Azevedo, de 39 anos, conhecido como “Ralado”, no condomínio Terras do Imperador, em Americana, na manhã desta terça-feira (19).

Segundo as investigações da Operação “Rala Nota”, Ralado movimentou R$ 33.888.720,58, entre pessoas físicas e empresa, com o líder de uma organização criminosa, conhecido por Mané ou Magrelo, que praticou vários crimes e está associada ao tráfico de drogas.

Como resultado das buscas, a PF apreendeu 17 máquinas de cartão, 75 cartões bancários, documentos de empresas, anotações, computadores, 20 celulares, além de dois veículos: uma Dodge RAM Rampage e um Audi Q3. A Operação contou com o apoio do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia). De acordo com o Baep, Ralado estava com a família e amigos no momento das apreensões.

Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão no bairro Cidade Nova II, em Santa Bárbara d’Oeste, na casa do investigado J.R.I.O, de 49 anos, onde foram apreendidos um veículo BMW X4, dois celulares e documentos de interesse.

Em Rio Claro, no bairro Jardim América, foram apreendidos um revólver cal 38 Taurus, uma pistola 9mm G3, um celular e documentos. Participaram dos trabalhos três promotores de Justiça, dez policiais federais e 28 policiais militares.

Operação Oposição

A investigação do Operação “Rala Nota” é decorrente da “Operação Oposição”, realizada em maio de 2023 na cidade de Rio Claro, na qual o Gaeco desmantelou uma organização criminosa voltada à prática de vários crimes e associada para o tráfico de drogas.

O líder daquela organização, conhecido por Mané ou Magrelo, ostenta grande poder financeiro, motivo pelo qual foi determinada, pela 2ª Vara Criminal de Rio Claro, a quebra de sigilos bancário e fiscal de sua pessoa física e de suas empresas.

Segundo o Ministério Público (MP), os integrantes dessa organização criminosa formada no município do interior paulista eram rivais da facção conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com o MP, a rivalidade entre as gangues vinha provocando episódios de disputas entre delinquentes na cidade.

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