Um jovem de 18 anos invadiu a residência da ex-namorada, grávida de sete meses, e foi ferido por golpes de facão desferidos pela sogra. Antes de fugir do local, o rapaz ainda agrediu os sogros. Depois do registro da ocorrência, ele foi liberado.
Os fatos transcorreram em uma residência na Rua Benedita Maria de Oliveira, no Bom Retiro, em Sumaré, às 23h27 de quarta-feira (9).
O ajudante de motorista J.P.C.O., 18, invadiu a residência da ex-namorada, agrediu o ex-sogro, S.S.M., 48, com pauladas na cabeça e a ex-sogra, C.R.S., 36, com paulada na mão.
A dona de casa disse que pegou um facão e desferiu golpes contra o autor, para defender sua família. O invasor então saiu correndo.
O ajudante, machucado, com ferimentos profundos na mão e braço esquerdo, foi encontrado por policiais militares caído no chão, no cruzamento das ruas Cobrasma e José Vedovato.
Ele foi atendido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Macarenko.
Os policiais militares foram recebidos de forma agressiva pelo invasor, que apresentava fala “pastosa” e incoerente com a realidade e olhos avermelhados, aponta o boletim de ocorrência.
O boletim de ocorrência foi registrado como violência doméstica, invasão de domicílio, lesão corporal e ameaça no plantão policial.
OUTRO CASO
Também foi registrada uma ocorrência de lesão corporal, violência doméstica, ameaça e injúria na Rua Romeu Benoto, no Jardim Bela Vista, em Americana, na noite de quarta-feira (9).
A professora K.C.S.G., 37, disse que teve um relacionamento à distância por cerca de três anos com o autor, o construtor C.H.M.M., que frequentava sua casa.
Ao chegar em casa, falava no celular com seu pai e o autor disse que falava com outro homem. A vítima ainda argumentou que falava com o pai. Foi quando o autor desferiu um soco no olho esquerdo da vítima, causando-lhe um hematoma.
O acusado ainda ofendeu a vítima. Ao reagir, ela gritou que falava com o pai no telefone. O agressor tentou trancar a vítima no interior da residência e a ameaçou de morte se procurasse a delegacia para registrar a ocorrência.
A vítima abriu a porta e correu para a casa de uma amiga. Depois procurou a polícia para pedir medida protetiva, para impedir que o agressor se aproxime dela.