Ela tinha 77 anos e faleceu na noite deste domingo (23), por volta das 20h20, após desaparecer na sexta-feira (21) e ser encontrada desacordada no sábado (22) às margens da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304)
Por Henrique Fernandes
O médico que examinou Assea Kato, de 77 anos, após sua morte, emitiu uma guia ao IML (Instituto Médico Legal) informando sobre a suspeita de um possível abuso sexual que a senhora possa ter sido submetida. Ela estava desacordada quando foi encontrada.
“Além de sinais de pneumonia aspirativa”, aponta o laudo médico. O corpo foi encaminhado ao IML na madrugada desta segunda-feira (24) para a realização de exame necroscópico, químico toxicológico.
O caso está sendo investigado como morte suspeita no 3º DP (Distrito Policial) de Americana da Polícia Civil.
Conforme o TodoDia noticiou, Assae Kato teve duas paradas cardíacas e faleceu na noite deste domingo (23), por volta das 20h20. Após ter desaparecido na sexta-feira (21) e ter ser sido encontrada no sábado (22) às margens da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304).
Ela morava com a filha, Carla Patrícia Kato, no bairro Jardim São Pedro. Foi encaminhada ao Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” e transferida ao Hospital Unimed de Americana, onde faleceu.
A pneumonia aspirativa é uma infecção pulmonar desenvolvida quando a pessoa aspira algum tipo de líquido, alimento, secreção ou objeto estranho diretamente aos pulmões.
De acordo com especialistas, a infecção é comum em pacientes com doenças mentais por conta da diminuição do reflexo de GAG (reação natural do corpo que evita o engasgo) ou de deglutição (ato de engolir direto da boca ao estômago).
Assea Kato era viúva e deixou três filhos: Carla Patrícia Kato, Alessandro e George. Ela completaria 78 anos no dia 29 de abril. A família ainda não tem detalhes de onde será o velório e o enterro até o resultado do laudo do IML.
A reportagem procurou informações junto ao IML de Americana, mas não foi informada sobre o resultado do exame até a publicação desta matéria.