Uma ação conjunta da Polícia Civil e do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo prendeu temporariamente quatro suspeitos por tráfico de drogas, apreendeu veículos e drogas e R$ 107 mil em espécie. São investigados os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A ação, que integra a 2ª fase da Operação Garimpeiros (Fornecedores), aconteceu na manhã de quarta-feira (20). Também houve cumprimento de mandados de busca e apreensão em Osasco e Balneário Camboriú-SC.
Deflagrada em fevereiro, a Operação Garimpeiros investiga um amplo esquema de tráfico “de luxo”, que vende “maconha gourmet” a até R$ 30 mil o quilo. Na ocasião, foram 34 presos, 23 deles no interior paulista, em cidades como Hortolândia e Sumaré.

Nesta segunda fase, o foco são os possíveis “fornecedores” dos entorpecentes, bem como as pessoas físicas e jurídicas responsáveis pela “lavagem” dos lucros da quadrilha.
Em Campinas
Atuaram em Campinas equipes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), em cooperação com os promotores do Gaeco.
Segundo o delegado chefe do Deic Campinas, Jose Carlos Fernandes da Silva, foram detidos quatro suspeitos de participação no esquema criminoso (sendo três homens e uma mulher), indiciados pela prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Além dos R$ 107 mil, também foram apreendidos dois automóveis e duas motocicletas.

No geral
Também houve um preso temporário e dois automóveis apreendidos em Balneário Camboriú. No total, nas três cidades, a operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão e três mandados de prisões temporárias, bem como o sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de contas bancárias de 22 pessoas físicas e jurídicas de todo o Brasil – muitas delas seriam, inclusive, empresas “de fachada”.