segunda-feira, 5 maio 2025
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

PMs e guardas municipais que seriam ligados ao Comando Vermelho são presos pela Polícia Civil de Limeira

Os agentes investigados são suspeitos de uma série de crimes graves, incluindo homicídio, associação para o tráfico de drogas e participação em organização criminosa
Por
Igor Sedano
A operação foi comandada pelo delegado Leonardo Burgeer, com o apoio do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos | Foto: Igor Sedano

Uma grande operação deflagrada pela Polícia Civil de Limeira na manhã desta segunda-feira (5) cumpriu mandados de busca e apreensão contra integrantes das forças de segurança pública suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho, uma das principais facções criminosas do país. Entre os alvos estão policiais militares, guardas municipais e até mesmo policiais civis.

Os agentes investigados são suspeitos de uma série de crimes graves, incluindo homicídio, associação para o tráfico de drogas, participação em organização criminosa, receptação de produtos ilícitos e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.

Segundo apuração da reportagem da TV TODODIA, a operação teve desdobramentos em diversas cidades da região, com foco principal nos municípios de Araras e Leme, além de Limeira. A ação também se estendeu até o estado do Rio Grande do Sul, onde um Guarda Municipal foi localizado e preso na cidade de Canela.

Ao todo, foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão, resultando na prisão temporária de nove pessoas — entre elas, um policial militar, o guarda municipal detido fora do estado e sete civis. Durante o cumprimento dos mandados, uma pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Também foram apreendidos documentos, celulares e outros objetos que podem ajudar nas investigações.

A operação, que ainda está em andamento, é coordenada pelo delegado Leonardo Burgeer e conta com o apoio do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e da Corregedoria da Polícia Militar. Todos os casos estão sendo centralizados e apresentados na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, que conduz os trabalhos.

A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e analisando os materiais apreendidos para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos na rede criminosa.

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