sexta-feira, 6 dezembro 2024

Polícia Civil segue investigação sobre assassinato do policial do 10º Baep

Familiares de um dos suspeitos preso, de 21 anos, fizeram uma manifestação no Conjunto Habitacional Roberto Romano neste domingo (21)

Por Henrique Fernandes

Foto: Divulgação dos Moradores do Conj. Habitacional Roberto Romano

A morte do policial militar Leandro Barbosa segue sendo investigada pela Polícia Civil de Santa Bárbara d’Oeste. Ele foi assassinado, com tiros na cabeça e no tórax, vítima de uma emboscada, no Parque Residencial do Lago, durante a manhã de sexta-feira (19).

De acordo com informações do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), oito pessoas já foram identificadas e uma delas está foragida. Um homem foi morto, três foram presos e três detidos para averiguação.

O suposto mandante da execução Luiz Gustavo Cotrim, de 37 anos, vulgo Satã, morreu em confronto com policiais 10º Baep na noite de sexta-feira. Ele estava em sua residência no Bairro Jardim Santa Rita, onde os policiais da mesma corporação de Leandro fizeram um cerco.

O policial foi sepultado neste sábado, em Santa Bárbara d’Oeste, com muita comoção e união de policiais de toda a região. O caso está sendo investigado pelo 3º DP (Distrito Policial) de Santa Bárbara d’Oeste e foi registrado como homicídio (consumado e tentado) e associação criminosa.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), três homens, de 57, 25 e 21 anos, foram presos em flagrante pelo crime. Relatos de testemunhas, incluídos no inquérito, contam que eles fugiram num Fiat Uno em direção ao Conjunto Habitacional Roberto Romano. A Polícia Militar declarou que o veículo foi identificado em frente a uma casa no Romano, onde estavam os três suspeitos. O veículo, uma arma de fogo e munições foram apreendidos.

Manifestação

Os familiares de João Vitor Gobeti, de 21 anos, o terceiro suspeito preso pelo assassinato do policial, fizeram uma manifestação no Conjunto Habitacional Roberto Romano na tarde deste domingo (21).

Eles disseram à reportagem que ele estava no andar acima onde os outros dois foram presos e foi olhar o que estava acontecendo. O advogado Gustavo Mayoral disse que o rapaz de 21 anos é inocente e será provado em oportunidade.

Segundo o advogado, uma testemunha reconheceu os outros dois e não apontou seu cliente. “Apesar de mantida a prisão, a presente defesa demonstrará a total inocência de João nos autos e em oportunidade própria. Estamos diante de um episódio medonho de injustiça”, disse Mayoral.

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