Familiares de um dos suspeitos preso, de 21 anos, fizeram uma manifestação no Conjunto Habitacional Roberto Romano neste domingo (21)
Por Henrique Fernandes
A morte do policial militar Leandro Barbosa segue sendo investigada pela Polícia Civil de Santa Bárbara d’Oeste. Ele foi assassinado, com tiros na cabeça e no tórax, vítima de uma emboscada, no Parque Residencial do Lago, durante a manhã de sexta-feira (19).
De acordo com informações do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), oito pessoas já foram identificadas e uma delas está foragida. Um homem foi morto, três foram presos e três detidos para averiguação.
O suposto mandante da execução Luiz Gustavo Cotrim, de 37 anos, vulgo Satã, morreu em confronto com policiais 10º Baep na noite de sexta-feira. Ele estava em sua residência no Bairro Jardim Santa Rita, onde os policiais da mesma corporação de Leandro fizeram um cerco.
O policial foi sepultado neste sábado, em Santa Bárbara d’Oeste, com muita comoção e união de policiais de toda a região. O caso está sendo investigado pelo 3º DP (Distrito Policial) de Santa Bárbara d’Oeste e foi registrado como homicídio (consumado e tentado) e associação criminosa.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), três homens, de 57, 25 e 21 anos, foram presos em flagrante pelo crime. Relatos de testemunhas, incluídos no inquérito, contam que eles fugiram num Fiat Uno em direção ao Conjunto Habitacional Roberto Romano. A Polícia Militar declarou que o veículo foi identificado em frente a uma casa no Romano, onde estavam os três suspeitos. O veículo, uma arma de fogo e munições foram apreendidos.
Manifestação
Os familiares de João Vitor Gobeti, de 21 anos, o terceiro suspeito preso pelo assassinato do policial, fizeram uma manifestação no Conjunto Habitacional Roberto Romano na tarde deste domingo (21).
Eles disseram à reportagem que ele estava no andar acima onde os outros dois foram presos e foi olhar o que estava acontecendo. O advogado Gustavo Mayoral disse que o rapaz de 21 anos é inocente e será provado em oportunidade.
Segundo o advogado, uma testemunha reconheceu os outros dois e não apontou seu cliente. “Apesar de mantida a prisão, a presente defesa demonstrará a total inocência de João nos autos e em oportunidade própria. Estamos diante de um episódio medonho de injustiça”, disse Mayoral.