sábado, 27 abril 2024
POSSÍVEL VIOLÊNCIA SEXUAL

Vizinhos arrombam apartamento por suposto abuso de pai contra filho de 6 anos

Eles teriam ouvido gritos de "Pai para! Porque você está fazendo isso comigo?”
Por
Henrique Fernandes
Foto: Divulgação

Vizinhos ao ouvirem os gritos de uma criança, de 6 anos, dizendo “Pai para! Por que você está fazendo isso comigo?”, arrombaram a porta de um apartamento na madrugada deste domingo (30), no Jardim Recanto, em Americana. Eles relataram que viram pela janela o pai em cima do filho, sendo que o filho estava sem camiseta.

A frase os deixaram assustados e questionaram o pai sobre o que estaria acontecendo e então, a janela do quarto foi fechada. Após isso, vários moradores foram até o apartamento e diante da recusa do homem em abrir a porta, um dos vizinhos quebrou a porta e os demais passaram a questionar se ele havia cometido algum abuso sexual contra a criança.

A criança, após ser acalmada, conversou com a equipe da Polícia Militar (PM) e não relatou qualquer abuso cometido pelo pai. Ela foi conduzida ao Hospital Municipal de Americana, onde foi atendida pela médica que não constatou nenhuma lesão física e nem sexual.

A PM foi acionada e compareceu ao local e retirou as pessoas da porta, separando o pai do filho. O homem, de 43 anos, que é pedagogo, nega veementemente a acusação. “Ele alegou que pediu ao seu filho que desligasse a TV e fosse escovar os dentes para dormir, com isso o filho pediu leite e devido à demora, passou a gritar, fato que em forma de brincadeira, o jogou na cama e passou a fazer cócegas e nesse momento, o filho gritou e pediu que parasse”, informou a PM.

A mãe, que mora em outro bairro, foi acionada e compareceu ao local, informou que o ex-marido é um excelente pai e que seu filho tem apresentado certo “escândalo” ao ser repreendido e que isso possa ter confundido os moradores, porém, fazia questão que o fato fosse esclarecido.

As partes envolvidas foram apresentadas na CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde o delegado registrou boletim de ocorrência de submeter criança a constrangimento e liberou as partes. A ocorrência foi acompanhada pelo Conselho Tutelar, que tomou as medidas administrativas pertinentes.

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