quinta-feira, 2 maio 2024
ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Zelador da Basílica Santo Antônio é preso após ser acusado de assediar menina de 10 anos

Criança relata que homem a teria beijado na boca e passado a mão na região dos seios
Por
Isabela Braz
Foto: Divulgação

Um homem de 61 anos, zelador da Basílica Santo Antônio, localizada no Centro de Americana, foi preso após ser acusado de assediar uma menina de 10 anos na noite desta quinta-feira (18). A menina saia da catequese quando relatou que o homem teria forçado um beijo de língua e passado as mãos nos seios dela.

O homem teria sido conduzido à delegacia, após a catequista da igreja ter ligado ao padre responsável pela igreja narrando o ocorrido. O padre teria chamado a polícia por volta das 21h30.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima teria dito a uma testemunha que o zelador teria chamado a criança até o palco para ajudá-lo a apagar as luzes do salão, quando ele teria agarrado e cometido o assédio.

Segundo a catequista da paróquia, testemunha do caso, que levava a menina para casa após o fim da aula, seu filho, da mesma idade que a vítima, teria narrado a mãe que algo teria acontecido. No carro, a testemunha relata que aos prantos a menina contou o ocorrido. “Lá, na área do palco, ele me pegou, me beijou de língua, passou a mão aqui – indicando a região dos seios – e perguntou se eu havia gostado”, teria dito a vítima para a testemunha.

Segundo a vítima, o homem ainda teria pedido para que a criança não contasse a ninguém.

Aos policiais, o zelador contou que enquanto apagava as luzes, a criança teria se aproximado do local chorando, falando de uma briga familiar e que a teria abraçado e dado um beijo na testa e no rosto como forma de consolo.

O homem foi preso e autuado em flagrante, sendo indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. Ele permaneceu à disposição da Justiça.

A BASÍLICA

Em nota, a Basílica de Santo Antônio de Pádua, representada pelo Padre Valdinei Antônio da Silva esclarece que todas as providencias foram adotadas de imediato após o conhecimento de fatos e que “o caso foi entregue para a Justiça para investigação e posteriormente adotar as medidas judiciais que forem cabíveis”.

“Que fique claro nosso repúdio face à possibilidade de qualquer contravenção ou crime e declaramos nossa solidariedade aos que se tornaram vítimas de crimes de qualquer natureza”, finaliza em nota.

O contrato com o homem já foi suspenso.

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