sábado, 7 setembro 2024
INVESTIMENTO BILIONÁRIO

Prefeito de Limeira tenta ampliar prazo com multinacional

Mario Botion (PSD) afirma que empresa vai faturar R$ 5 bilhões por ano, o que significa um incremento do ISS (Imposto Sobre Serviços) na ordem de R$ 100 milhões anuais
Por
Henrique Fernandes
Foto: Divulgação/Redes sociais

O prefeito de Limeira Mario Botion (PSD) informou, com exclusividade, à TV TODODIA que aguarda uma resposta da multinacional nesta quinta-feira (25) para conseguir a instalação do maior data center da América Latina na cidade. O chefe do Executivo disse que a empresa vai responder se aceita ampliar o prazo para o governo tentar a aprovação do Projeto de Lei Complementar na Câmara Municipal.

Botion afirma que a multinacional vai faturar R$ 5 bilhões por ano, o que significa um incremento do ISS (Imposto Sobre Serviços) na ordem de R$ 100 milhões anuais. No entanto, é necessário alterar a área que a multinacional pretende comprar de zona rural para zona urbana. A Câmara está em recesso parlamentar e as sessões retornam no dia 5 de agosto. Conforme o TODODIA noticiou, os vereadores barraram o projeto por 12 votos contra 8 favoráveis.

“O projeto estava na Casa desde 4 de junho e o tempo que nós tínhamos de tratativa com a empresa era 17 de julho. Nós continuamos trabalhando em contato com a empresa. Quinta-feira passada tivemos uma reunião não muito produtiva. Ontem (terça-feira) tivemos uma conversa um pouco mais amistosa no sentido de eles abrir um novo prazo para que a gente possa colocar (o projeto) lá na Câmara de novo”, disse.

O prefeito ainda comentou que a possível instalação fomentaria o polo tecnológico na cidade com vinda de mais empresas do ramo. “Estamos vendo a expectativa de que a gente consiga reverter junto à empresa e ter essa possibilidade novamente de levar a votação a mudança e a empresa vir para a Limeira, trazendo esse adicional de imposto que é muito importante, oportunidade de empregos e mais que isso, uma série de outras empresas que são empresas satélites e que gravitam entorno das grandes empresas. Isso é natural que aconteça. No contexto é esse, estamos ainda otimistas com relação à retomada desse assunto”, revelou.

O nome da empresa é mantido em sigilo, pois está previsto na cláusula pré-contratual. Inclusive, os vereadores que votaram contra o projeto usaram o argumento de que não sabem qual é a multinacional em questão.

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