quarta-feira, 24 abril 2024

Servidores vão à Câmara pedir apoio e ficam na mão

A greve dos servidores de Hortolândia completou uma semana ontem e os grevistas foram atá à Câmara do município pedir apoio dos parlamentares. Os líderes do STSPMH (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Hortolândia) passaram o dia em São Paulo tentando derrubar uma liminar concedida pela Justiça local à Administração, na última sexta-feira. A liminar determina a volta ao trabalho de 100% dos servidores dos serviços considerados essenciais.
Até a noite de ontem, não havia decisão sobre o pedido para derrubar a liminar. “Consideramos que a decisão fere o direito de greve. Não é necessária a volta de 100%. Estamos aqui em São Paulo entrando com um agravo de instrumento. Até porque na quinta-feira já devemos ter uma decisão na audiência de conciliação”, falou o presidente da entidade, Milton Vianna Pinto.
A greve foi mantida e ontem teve protesto em frente à prefeitura. Mas o sindicato orientou os enfermeiros, técnicos e agentes da vigilância epidemiológica a voltarem aos postos de trabalho.
Na noite de ontem, os grevistas foram até a sessão da Câmara pedir o apoio dos populares, mas não foram atendidos. De acordo com Pinto, os parlamentares pediram que eles protocolassem as reclamações. Os servidores ficaram irritados, ficaram em pé e de costas para os vereadores, que ainda foram vaiados.
A ida à Câmara foi mais uma tentativa dos grevistas de diálogo com a Administração, já que até agora a Prefeitura não abriu negociação e nem se pronunciou sobre a greve.

ENTENDA
Os grevistas pedem aumento de 7,5% nos salários, substituição da cesta básica por cartão de compras e plano dentário sem custo. A prefeitura ofereceu reajuste de 1,56% e entrou com pedido de liminar contra a greve alegando que afetaria a campanha de vacinaçaõ contra a pólio e sarampo.
A Justiça acatou o pedido e determinou a volta dos servidores sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

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