quinta-feira, 25 abril 2024

Petróleo alcança maior valor em 3 anos e derruba Bolsas no mundo

Os mercados globais tiveram fortes quedas nesta segunda-feira (4) influenciados pelo temor da escalada da inflação global 

A ameaça inflacionária tem pressionado bancos centrais a elevar juros básicos. Foto: Marcelo Sayão

Os mercados globais tiveram fortes quedas nesta segunda-feira (4) influenciados pelo temor da escalada da inflação global, que ganhou ainda mais força com o preço do petróleo alcançando o maior valor em três anos, após países membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados decidirem manter o atual nível de produção.

O barril do Brent, referência para o mercado, fechou em alta de 2,52%, a US$ 81,28 (R$ 440,57). É o valor mais alto desde outubro de 2018, quando a cotação bateu US$ 86,29.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, caiu 2,22%, com 110.393 pontos. O dólar subiu 1,45%, cotado a R$ 5,4460.
Com as incertezas domésticas quanto à capacidade do governo em lidar com a crise fiscal e outras ameaças, como a falta de energia, a Bolsa brasileira acompanhou o viés de queda que vem afetando os mercados globais desde setembro.

Crises na geração de energia devido à redução na produção de carvão na China e ao aumento na demanda por gás na Europa, que enfrenta um outono mais frio, ampliam o risco de inflação de produtos básicos, problema que já se fazia presente devido ao choque das cadeias de abastecimento provocado pela pandemia de Covid-19.

A ameaça inflacionária tem pressionado bancos centrais a elevar juros básicos.

Nos Estados Unidos, a possibilidade de que o aperto monetário seja antecipado para 2022, em resposta à inflação gerada pela escalada de preços de energia no mundo e pela quebra das cadeias de suprimento durante a pandemia, está gerando um viés de baixa.

| FOLHAPRESS 

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