Uma pesquisa realizada pelas alunas Nicole Takeda e Jacqueline B. de Paula, orientadas pela professora da Unimetrocamp | Wyden, de Campinas, a doutora em microbiologia Rosana Siqueira, detectou diversos fungos e bactérias prejudiciais à saúde em 25 bolsas femininas localizadas em diversas cidades do Estado e São Paulo.
A pesquisa avaliou a parte da alça, do tecido interno e o do fundo externo das bolsas.
Três delas apresentaram contagem acima de um milhão de células de micro-organismos em pelo menos uma das partes.
COLETA DE AMOSTRAS | 25 bolsas foram analisadas
Uma bolsa apresentou 110.000 micro-organismos em uma das partes; e seis bolsas apresentaram contagem acima de 10.000 células de micro-organismos em uma das partes, entre eles o Staphylococcus aureus, E. coli, Klebsiella pneumoniae, Candida, Rhodotorula e Asperillus.
“Essas bactérias e fungos são oportunistas e se aproveitam do estado imunológico dos usuários. Eles podem causar intoxicação alimentar, diarreia, febre, vômitos, otites, conjuntivite, dores de garganta, infecção urinária e infecções da pele como micoses”, explica a professora Rosana Siqueira.
DICAS
“Uma medida preventiva é, sempre que possível, realizar a higienização das mãos. Devemos, também, evitar colocar a bolsa em qualquer lugar, principalmente no chão dos banheiros (usando sempre aqueles suportes de apoio de mesa portátil para pendurá-la). Em casa, evitar deixá-las em cima da mesa da cozinha e na cama. Sempre que possível esvaziar a bolsa, limpá-la (de acordo com as instruções do fabricante para não danificá-la), deixá-la em local seco e arejado, além de carregar somente o necessário dentro dela, pois o acumulo de objetos também favorece a contaminação”, completa.