A Vigilância Epidemiológica de Americana emitiu ontem um alerta à população, em especial às crianças, para que busca se vacinar contra o sarampo. A doença viral, altamente contagiosa, tinha sido erradicada no Brasil desde 2016, mas reapareceu este ano, preocupando autoridades da área de Saúde.
Americana ainda não tinha nenhum caso confirmado até ontem, mas em quatro cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) já são oito pacientes contaminados – em Campinas (4 casos), Hortolândia (1), Indaiatuba (2) e Paulínia (1).
A vacina disponível na rede pública é a tríplice e tetra viral, que além de oferecer imunidade contra o sarampo, também serve como proteção para caxumba e rubéola.
A imunização é a única forma de prevenção da doença e está disponível em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Americana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, durante todo o ano.
Segundo a Vigilância, Americana possui atualmente um estoque de aproximadamente 2.500 doses, que são repostas mensalmente de acordo com a demanda.
Por enquanto também não foi cogitada nenhuma medida, incluindo bloqueio ou vacinação em massa, pela Secretaria Estadual da Saúde ou mesmo pelo Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com Vigilância Epidemiológica, a população entre 12 meses e 29 anos deve receber duas doses, enquanto que para os indivíduos na faixa etária entre 30 e 59 anos, apenas uma dose é recomendada.
Profissionais que trabalham na área da Saúde, independentemente da idade, devem receber duas doses. Pessoas que possuem comprovante vacinal completo, de acordo com cada faixa etária, não terão necessidade de receber mais doses.
O sarampo é uma doença viral aguda, cujos principais sintomas são febre alta persistente, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele.
COBERTURA
Em 2018 a cobertura vacinal em crianças de até um ano de idade foi de 92,63% em Americana e este ano, até o dia 23 de julho, 81,03% das crianças nessa faixa etária haviam sido imunizadas.
Quanto à transmissão, a última vez que o município registrou a doença foi em 2011, quando dois casos foram notificados pela vigilância.