A cidade de Sumaré recebe pelo quarto ano consecutivo, neste sábado (24), palestra e atividades do projeto educativo e de prevenção contra o abuso e violência doméstica “Quebrando o Silêncio”. O evento é promovido anualmente, desde 2002, pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, sendo eles, além do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. A campanha se desenvolve durante todo o ano e uma das principais ações ocorre sempre no quarto sábado de agosto, com atividades em área pública, que em Sumaré, ocorrerão na Praça das Bandeiras, Centro, a partir das 10 horas.
Desde o ano passado, projeto aprovado pela Câmara Municipal de Sumaré incluiu a atividade na agenda de datas especiais do calendário da cidade. “ É o dia de dar ênfase contra o abuso e a violência, quando ocorrem passeatas, fóruns, escolas de pais, eventos de educação sobre o tema e manifestações na América do Sul”, destacou a psicóloga Meire Rossini, que coordena o Ministério da Mulher das seis Igrejas Adventista de Sumaré, localizadas no Centro, na Vila Menuzzo, Alto Sumaré, Jardins Santa Madalena e Paulistano e na Vila Soma, dirigidas pelo pastor Ivan Estina.
Em Sumaré, estará presente a Fanfarra do Clube de Desbravadores, serão distribuídos informes sobre o assunto e haverá tendas para atendimentos individuais. Segundo a psicóloga Meire, o evento tem sido importante manifestação para orientar e até mesmo inibir os casos dos quais os organizadores ficam sabendo, sejam através das famílias as quais convive na Igreja da cidade ou por pessoas encontradas na passeata ou nas tendas de atendimento. “Nessa ação, somos a voz de quem não consegue gritar por socorro”, salientou.
Em encontros da Igreja Adventista do Centro, há encontros em que a psicóloga e outras mulheres do Projeto MEL (Mulheres Espalhando Luz) acolhem e ouvem relatos de casos de violência doméstica contra crianças, adolescentes, mulheres, homens e idosos. Há o acolhimento emocional e orientações sobre como as vítimas procederem para buscarem auxílio das autoridades competentes em relação aos casos denunciados. A Igreja ainda não conta com espaço físico para oferecer abrigo para casos em que alguém esteja em risco extremo. Todos os casos são tratados com a seriedade e a responsabilidade que merecem com o objetivo de solucionar o problema sem agravamento da situação.