João Miguel Alves Didone, 7, morreu nesta segunda-feira (5) após uma semana internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HES (Hospital Estadual de Sumaré). Segundo o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Sumaré, João havia sofrido acidente no domingo passado (27), e teria levado choque ao sair de uma piscina. João era jogador de futebol das categorias de base do Coritiba Football Club-SP.
“Você meu pequeno grande homem, chegou nas nossas vidas como um anjo, quando papai e mamãe estávamos muito frágeis, chegou com uma força que eu podia sentir dentro do meu ventre, foi uma criança sempre iluminada, que às vezes agia de uma forma que eu não conseguia compreender, pois agora meu filho eu compreendi, vai meu anjo voa alto filho, corra muito, e você acertou novamente o travessão, ‘Mãe só vou embora quando acertar o travessão’, pois você acertou novamente, vai com Deus e Nossa Senhora Aparecida, pois você pertence a eles como sempre. Te amamos além do infinito, meu João Miguel”, postaram no Facebook os pais do menino, Elisandra Alves Didone e Sandro Didone.
As redes sociais do casal estão repletas de mensagens de apoio e conforto de familiares e amigos. Logo após o acidente, Elisandra, mãe de João Miguel, fez pedido no Facebook, ainda na madrugada de segunda-feira passada (28). “Bom dia, venho aqui pedir oração para meu filho João Miguel, que ontem teve um acidente e está internado na UTI, tenho muita fé que com as orações de todos ele ficará bom logo”.
Plantonistas da delegacia de Sumaré informaram na noite de segunda (5) que o caso havia sido registrado em Hortolândia. O TODODIA ligou na delegacia do município, mas ninguém atendeu. Plantonista do Samu de Sumaré confirmou à reportagem o ocorrido, mas não soube informar detalhes e nem em que bairro aconteceu o caso, apenas que foi em uma chácara e que o garoto teria tomado um choque ao sair da piscina.
A reportagem tentou contatar os pais do menino, mas não obteve retorno. O HES não informou detalhes do caso porque o pedido da demanda foi feito após as 17h, horário limite do hospital para informar o boletim médico.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo foi questionada sobre detalhes do caso, mas não conseguiu localizá-lo com os dados fornecidos.