A Prefeitura de Paulínia fez um investimento para o enfrentamento da pandemia de coronavírus. Foi adquirido, ao custo de R$ 413,3 mil, um robô pipetador de material genético e uma leitora de impurezas nas amostras extraídas.
O equipamento, disponível para isso no HMP (Hospital Municipal de Paulínia), permite que a cidade tenha mais independência na realização de exames para a detecção de coronavírus em moradores da cidade.
“Hoje os testes estão limitados a laboratórios de poucas instituições, como a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Instituto Adolfo Lutz”, explica o secretário de Saúde, Fábio Luiz Alves.
Agora, a estrutura disponível permite que Paulínia alcance um novo patamar dentro do sistema de saúde. A cidade não precisa esperar pela disponibilização de testes e pelos resultados dos exames analisados em instituições de fora.
E vai crescer radicalmente a capacidade da rede pública em testar os moradores. Até o início de junho, mesmo com as limitações de momento, a cidade conseguiu fazer 8,7 mil testes. Com o robô – que mescla tecnologia nacional e importada, e é montado na própria cidade – um número bem maior de moradores deve ter acesso ao exame.
E, identificados os casos de contaminação, o isolamento e o tratamento das vítimas serão mais eficientes pela agilidade em ter o resultado.
O último boletim divulgado pela prefeitura, na sexta-feira (10), apontou a 15ª morte por Covid-19 na cidade, de uma mulher de 86 anos, com doença cardiovascular e doença respiratória crônica, que iniciou sintomas respiratórios em 13 de maio e foi admitida no HMP em 23 de maio. Ela morreu dia 8.
A cidade já registrou 1.291 casos, sendo 836 em testes rápidos e 455 através do exame da secreção nasal e bucal. São ainda 693 casos suspeitos na cidade. Do total de infectados, já se curaram 711 pessoas.