sexta-feira, 22 novembro 2024

Americana: DAE entrega subadutora para durar 100 anos

O DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana entregou nesta quinta-feira (5) a nova subadutora que levará água da ETA (Estação de Tratamento de Água) até a região do pós-Anhanguera. A obra deve acabar com os problemas de falta d’água nessa região e, segundo as previsões da autarquia, ter durabilidade de cerca de 100 anos. 

A nova subadutora foi entregue para substituir a antiga, da década de 70, que já deveria ter sido trocada nos anos 90. São 3 mil metros de tubulação de ferro fundido revestido, com 60 centímetros de diâmetro, iniciando na ETA e seguindo até a entrada da cidade. A tubulação leva água até os reservatórios do Jardim Brasil, Chácara Letônia e Praia Azul. 

De acordo com o superintendente do DAE, Carlos Zappia, a grande vantagem da nova subadutora está na qualidade e resistência do material utilizado. Além do ferro ter alta durabilidade (até 100 anos), ele é revestido, e esse revestimento por si só dura de 50 a 60 anos. 

“Fizemos assim pela característica do terreno. Preferimos uma rede mais rígida para que a gente possa garantir mais pressão. Tem um trecho delicado, perto da Rodoviária, onde rompeu-se várias vezes a rede por conta da grande pressão, e a gente precisa aumentar a pressão para aumentar a vazão, para que aquela região do pós-Anhanguera, que está crescendo demais, consiga receber mais água”, explicou Zappia. 

A subadutora antiga, segundo Zappia, era feita de fibra de vidro, que além de mais frágil, era mais trabalhosa na hora de efetuar os reparos por conta do material. Ou seja, a antiga quebrava com frequência e os reparos eram mais difíceis. 

De acordo com o prefeito Omar Najar (MDB), pelos cálculos do DAE, com a nova subadutora e os dois novos reservatórios (Letônia e Brasil), que serão entregues em até 15 dias, o problema da falta d’água no pós-Anhanguera deverá ser sanado. 

“É um negócio que fica enterrado, a população não fica sabendo, mas a gente fica feliz em entregar uma obra como essa. O cálculo é para acabar com a falta d’água”, disse. A obra teve 12 meses de duração e custou R$ 6,4 milhões, pagos com verbas do próprio DAE. 

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