O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (8) que está “apelando para o espírito patriótico” dos parlamentares para a construção da sua base de apoio para aprovação do projeto de reforma da Previdência. “Nós faremos de tudo para que ela [a reforma] não seja desidratada, mas respeitamos a autonomia do parlamento para as mudanças”, disse, ressaltando que se a reforma não for feita, as contas do país podem chegar “à beira do caos”.
Bolsonaro conversou rapidamente com jornalistas, no Palácio do Planalto, após a cerimônia de entrega de credencias dos novos embaixadores que atuarão no Brasil. A expectativa do presidente é que o projeto seja, ao menos, aprovado no primeiro semestre na Câmara. “Não pode levar um ano para aprovar uma reforma”, disse.
A proposta foi entregue ao Congresso no dia 20 de fevereiro e, ainda este mês, deve receber a proposta de reforma para a Previdência dos militares das Forças Armadas. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já anunciou que as mudanças nas regras previdenciárias dos militares irão tramitar junto com a reforma do sistema previdenciário geral.
Bolsonaro reafirmou que os militares “vão entrar com sua cota de sacrifício”. “Sabemos que em alguns aspectos é uma medida amarga, mas é uma resposta que temos que dar de uma política sem muita responsabilidade que foi feita ao longo dos últimos anos, temos que dar um freio de arrumação agora”, disse.
DIA DA MULHER
Hoje à tarde, o presidente também participa de uma cerimônia, no Palácio do Planalto, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, mas nesta manhã, antecipou as felicitações. “Em nome da minha mãe, dona Olinda, com 91 anos, eu cumprimento todas as mulheres do Brasil pelo seu dia internacional”, disse.