terça-feira, 30 abril 2024

52 pessoas e 7 empresas que financiaram os atos em Brasília tem pedido de bens bloqueados

AGU pede bloqueio de R$6,8 milhões para eventual ressarcimento da destruição dos patrimônios públicos 

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de R$ 6,5 milhões à Justiça Federal em bens de 50 pessoas e sete empresas que financiaram o transporte dos envolvidos nos atos de terrorismo em Brasília, no último domingo (8).

Tal grupo teve “papel decisivo no desenrolar fático”, argumenta a AGU, e por isso “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público e derivados”.

A quantia bloqueada seria usada para ressarcimento do poder público pelos danos causados aos prédios, caso haja condenação judicial nesse sentido.

“As pessoas físicas e jurídicas elencadas foram as responsáveis por contratar o deslocamento dos manifestantes até a capital federal para participar da manifestação e do evento ocorrido, a partir do fretamento de veículos de transporte, em especial, ônibus, sobre os quais, como acima referido, recaiu a ordem de apreensão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF”, explica.

Bloqueios de valores maiores podem ocorrer, na medida em que a contabilidade dos prejuízos aumente.
A lista de pessoas e empresas foi montada com base nos registros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de ônibus fretados, enviados à Justiça.

Os R$ 6,8 milhões incluídos pela AGU no pedido de bloqueio incluem, R$ 3,5 milhões estimados até o momento em danos ao Senado e R$ 3,03 milhões contabilizados em prejuízos pela Câmara dos Deputados.

Os valores até o momento, não incluem os prejuízos do Palácio e do STF. 

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