quinta-feira, 18 abril 2024

59% dizem que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum em 2022, diz Datafolha

O ranking de rejeição eleitoral tem em seguida o ex-presidente Lula (PT) e o governador paulista, João Doria (PSDB), empatados em 37%. Ciro Gomes, do PDT, com 31%, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, do DEM, com 23%, aparecem na sequência 

De acordo com a pesquisa, 59% dos eleitores dizem que não votam de jeito nenhum no atual presidente ( Foto: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro é o líder em rejeição eleitoral segundo a mais recente pesquisa do Datafolha sobre a corrida ao Palácio do Planalto de 2022.

De acordo com a pesquisa, 59% dos eleitores dizem que não votam de jeito nenhum no atual presidente –esse índice era de 54% no levantamento anterior, feito em 11 e 12 de maio.

O ranking de rejeição eleitoral tem em seguida o ex-presidente Lula (PT) e o governador paulista, João Doria (PSDB), empatados em 37%. Ciro Gomes, do PDT, com 31%, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, do DEM, com 23%, aparecem na sequência.

O novo levantamento do Datafolha foi realizado quarta (7) e quinta-feira (8). Nele, 2.074 eleitores foram ouvidos presencialmente pelo Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Bolsonaro em citações espontâneas registradas pelo Instituto Datafolha.

Lula também lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e em todas as simulações de disputa de segundo turno –naquela em que enfrenta o presidente, ganha por 58% a 31%.

Os dados da pesquisa confirmam as avaliações no meio político sobre o duopólio atual entre o petista e o presidente, com espaço exíguo neste momento para um nome da chamada terceira via.

No levantamento anterior, de maio, Lula tinha 21% na espontânea, Bolsonaro marcava 17% e Ciro Gomes (PDT), 1%. Agora, o petista pula para 26%, o presidente oscila para 19% e o pedetista, para 2%.

Outros candidatos marcam 2%, como em maio, e votam em nulo ou branco 7% (8% antes). O natural índice dos que dizem não saber passou de 49% para 42%. 

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