domingo, 28 abril 2024
POLÍTICA

Alexandre de Moraes é hostilizado em Roma e seu filho é agredido por empresário de Santa Bárbara d’Oeste

A Polícia Federal identificou três brasileiros que foram agressivos com a família do ministro do Supremo Tribunal Federal, mas não chegou a fazer prisões
Por
AGÊNCIA ESTADO
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado nesta sexta-feira, 14, por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália.

O magistrado foi atacado por três brasileiros por volta das 18h45 no horário local. Uma mulher identificada como Andréia xingou o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Os termos costumam ser usados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra integrantes da Suprema Corte.

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho, empresário de Santa Bárbara d’Oeste, reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta Bignotto se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

As informações foram confirmadas por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça. Em razão do ofício, Alexandre de Moraes tem a segurança pessoal, no Brasil e no exterior, garantida por policiais federais e do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto. O ministro retornava da Universidade de Siena, onde realizou uma palestra no Fórum Internacional de Direito. O STF informou que não se manifestaria sobre o caso.

O outro lado

Procurado pelo Estadão, Mantovani disse que não gostaria de comentar o episódio antes de prestar depoimento à PF para não comprometer a sua situação diante das investigações e evitar o que chamou de “revanchismo”. “Eu só vi o ministro. Ele estava para entrar numa sala VIP. Eu passei por ali. Houve ali uma pequena confusão de alguns brasileiros, alguns foram embora e quem pagou o pato fomos nós, mas tudo bem, a gente tem que aguardar”, completou Roberto Mantovani.

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