terça-feira, 12 novembro 2024

Biden vai anunciar nova doação de 500 milhões de vacinas contra a Covid

Os EUA já haviam adquirido e doado, por meio do consórcio Covax Facility, vinculado à Organização Mundial de Saúde, 500 milhões de doses 

O tema já foi tratado pelo democrata na Assembleia-Geral da ONU, nesta terça (21) (Foto: Pool/ Equipe)

Os Estados Unidos planejam doar mais 500 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para a comunidade global, o que fará o país atingir a marca de 1 bilhão de doses repassadas. Os detalhes do plano devem ser divulgados pelo presidente americano, Joe Biden, nesta quarta-feira (22), durante cúpula virtual organizada por ele para debater a pandemia. O tema já foi tratado pelo democrata na Assembleia-Geral da ONU, nesta terça (21).

Os EUA já haviam adquirido e doado, por meio do consórcio Covax Facility, vinculado à Organização Mundial de Saúde, 500 milhões de doses. Nesta terça, na ONU, Biden disse que os EUA investiram mais de US$ 15 bilhões na resposta global ao coronavírus, levando imunizantes a cem países.

O americano vem pressionando líderes globais a ampliar esforços contra a Covid. De acordo com um documento obtido pela agência de notícias Reuters, entre os objetivos da nova doação está a garantia de que 70% da população mundial esteja vacinada até 2022.

Nos EUA, espera-se que as agências reguladoras autorizem, ainda nesta semana, a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer para idosos ou pessoas com comorbidades. Se a liberação seguir o cronograma esperado, o governo deve implementar a injeção de reforço na sexta (24).

As discussões sobre a aplicação da terceira dose conflitam com a situação da vacinação em países menos desenvolvidos. Segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade Oxford, 31,9% da população mundial já está com o esquema de vacinação completo; mas só 2% das pessoas em países de baixa renda receberam pelo menos uma dose.

A OMS tem feito reiterados pedidos, aos EUA e a outros países ricos, que adiem os planos de oferecer doses de reforço nesse momento e, em vez disso, usem essas vacinas para ajudar a inocular pessoas em países pobres.

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