sábado, 11 maio 2024

Bolsonaristas presos em Brasília são vacinados contra a Covid-19 e levados para celas

Audiência de soltura será online e dependerá do STF 

Foto: Divulgação

Polícia Federal começou a retirar do ginásio da PF em Brasília os golpistas bolsonaristas presos por envolvimento nos atos de invasão e depredação de prédios públicos na Praça dos Três Poderes, domingo (8). Aproximadamente mil presos são levados para celas e cerca de 700 são vacinados contra a Covid-19. Os criminosos foram enviados para Papuda (homens) e Colméia (mulheres).

Todos os presos receberam, ao chegar nos presídios, um colchão enrolado para dormirem. Além disso, receberam um uniforme e um kit de higiene contendo sabonete, creme dental e escova. No caso das mulheres, foi disponibilizado, ainda, absorventes.

Como as celas possuem tamanhos diferentes, cada uma recebeu um número diferente de detentos. Dentro de cada uma das celas há banheiro disponível. As camas são de concreto, sem qualquer tipo de artefato que possa ser retirado. Os presos bolsonaristas estão separados dos demais detentos. Dentro da cadeia, nada de acesso a celular. Todos foram recolhidos.

Na prisão, os detidos passaram por um processo de triagem médica. Foram realizados exames, vacinação contra a covid-19 nos casos que havia necessidade e a coleta de informações daquelas que têm algum tipo de comorbidade ou tomam algum medicamento regulado. Todos terão direito a tomar “banho de sol” uma vez por dia.

Os criminosos passam a receber quatro alimentações por dia, incluindo café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. As refeições são diferentes a cada dia e incluem itens como suco e achocolatados de caixinha.
Audiências serão online, mas soltura vai depender do STF

A próxima fase da detenção é a tomada de audiências com cada detento. Esse trabalho será feito de forma virtual, reunindo em cada sessão, um juiz, um promotor, um advogado de defesa e o acusado. As sessões desse tipo costumam levar cerca de 20 a 30 minutos.

A orientação dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes aos magistrados que avaliarão cada caso é que estes se atenham em analisar “a regularidade de flagrante”, e não pedidos de liberação. 

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