A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fiel de uma igreja batista, deu a entender que levou de forma leve a dancinha
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fiel de uma igreja batista, deu a entender que levou de forma leve a dancinha. No Instagram, escreveu que estava “acompanhando os acontecimentos de perto” sobre o print de uma ligação de vídeo entre ela e o marido. Acrescentou dois emojis dando risada e marcou uma conta que homenageia o casal.
Nenhum dos aliados evangélicos apreciou o gingado presidencial ao som do “Proibidão do Bolsonaro”, paródia da música “Baile de Favela” feita pelo MC Reaça. Diz a letra do bolsonarista morto em 2019, aos 25 anos: “As [mulheres] de esquerda têm mais pelo que cadela”.
Mas, para Malafaia, é preciso lembrar que o presidente não é evangélico. “Se ele fosse, eu seria o primeiro a reprová-lo. Não posso impor às pessoas aquilo que tem a ver com as minhas crenças, não posso impor”, diz o pastor.
“Isso é uma atitude dele. Te garanto que, se fosse evangélico, não faria. Por quê? Está dentro de um escopo de princípios, nós não participamos disso.” Feliciano, que também é pastor, segue linha de raciocínio similar. “Nós elegemos um político em quem confiamos, não elegemos um pastor ou um evangélico puritano.”
Outros evangélicos da órbita bolsonarista, contudo, acharam o vídeo inoportuno. “Foi muito ruim”, disse sem querer se prolongar no tema o apóstolo César Augusto, líder da Igreja Fonte da Vida e parte da comitiva pastoral que convive com o presidente.