sexta-feira, 26 abril 2024

Bolsonaro ironiza manifesto e ataca signatários da carta

O presidente Jair Bolsonaro criticou ato 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a chamar o manifesto pela democracia lido nesta quinta-feira (11) de “cartinha” e retomou os ataques ao ex-presidente Lula (PT) e aos demais signatários do texto.

O mandatário disse que a carta não servirá de “passaporte de bom moço” e criticou artistas que assinaram o manifesto. Ele declarou em sua live semanal nas redes sociais que a CUT (Central Única dos Trabalhadores) subscreveu o texto porque “está com saudade” do imposto sindical obrigatório e que os artistas estão interessados no retorno da Lei Rouanet.

“Não tenho prova disso, mas com toda certeza acertaram com o cara deles a volta Lei Rouanet da forma que sempre existiu. No nosso governo botamos freio nisso. Até 2018 esses figurões que viviam elogiando o governo da época podiam pegar até R$ 10 milhões por ano”, declarou Bolsonaro.  

Aliados apostam no 7 de Setembro

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizaram, nesta quinta-feira (11), os atos de leitura de cartas em defesa da democracia e do Estado de Direito pelo país e buscaram atrelar o movimento à esquerda. A estratégia do entorno do presidente para fazer frente às adesões aos textos pró-democracia é dobrar a aposta nos atos bolsonaristas previstos para o 7 de Setembro.

A expectativa é conseguir no Dia da Independência uma forte adesão de apoiadores nas ruas e, dessa forma, mostrar força por parte do mandatário. Bolsonaro e aliados intensificaram na última semana as convocações para as manifestações do feriado.

Enquanto atos ocorriam por universidades pelo país com a leitura da carta, auxiliares palacianos buscaram se contrapor à ideia de que Bolsonaro propaga discurso golpista e tentaram divulgar ações positivas do governo.

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