Algodão virou o mascote da empresa onde a dona dele, a gari Marileide da Silva Azevedo, trabalha
Quando acorda, Marileide coloca o uniforme dela e o do animal de estimação. O poodle de quase três anos virou o mascote da empresa onde ela trabalha, responsável pela limpeza urbana do município.
“A vizinha reclamou que ele estava chorando muito e atrapalhando ela a dormir. Aí eu falei assim: ‘então eu vou dar um jeito. Eu vou levar ele'”, contou a trabalhadora.
A aposentada Maria Berti Caetano, vizinha de Marileide, contou que ouvia o animal chorando quando a dona saía, mas não conseguia acalmá-lo. “Ele gritava e chorava. O dia todo perturbando minhas ideias querendo a mãe dele”, explicou a vizinha.
Diones André Lirio, encarregado da empresa, contou que não teve nenhum problema em autorizar o cão a acompanhar a dona durante o expediente de trabalho. “Ela pediu pra trazer o cachorro para o serviço. A gente não achou nenhum problema porque ela é uma gari dedicada”, disse.
Enquanto Marileide varre as ruas, Algodão fica no carrinho e chama atenção de quem passa por perto. Ele também zela pelo material de trabalho e, se alguém chega perto do carrinho, logo late defendendo e afastando a suposta ameaça.
Como todo trabalhador, ele também tem direito a uma pausa, mas não é para o cafezinho, e sim para tomar uma água. “Trago água direitinho pra ele não desidratar e a vasilha dele”, disse a dona.
Marileide disse que costuma levar o animal sempre no horário da manhã, quando o tempo está mais fresco. Quando chegam em casa, ele descansa.
Com informações do G1.