quarta-feira, 9 julho 2025

Casal Zelensky posa para Vogue e é criticado

Olena será a capa de outubro da edição norte-americana da revista

POLÊMICA | Olena posa para foto ao lado de soldados (Foto: Reprodução / Annie Leibovitz)

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, está sendo criticado pela “espetacularização da guerra” após ter posado ao lado da esposa, Olena Zelenska, para a revista de moda Vogue em meio ao conflito do país com a Rússia. 


Olena será a capa de outubro da edição norte-americana da revista. Nas fotos e filmagens, Zelenski aparece de mãos dadas e ao lado da esposa e chega a sorrir. 

Já Olena posa próximo a soldados, perto de barricadas de areia na residência oficial do governo ucraniano, ao lado de um avião destruído e com o marido. A matéria foi feita pessoalmente na capital Kiev pela jornalista Rachel Donadio neste mês.

As fotos foram tiradas pela fotógrafa estadunidense Annie Leibovitz. A reportagem digital, com o título “Retrato de coragem: a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska”, divulgada no site da Vogue, aborda a relação de Zelenski com Olena e também a situação da guerra no país.

REPÚDIO 

Apesar da resistência demonstrada pelo Brasil, os ministros da Defesa dos países das Américas aprovaram nesta quinta- -feira (28) um documento em que repudiam os ataques da Rússia contra a Ucrânia. O texto, intitulado Declaração de Brasília, foi assinado por 21 países no encerramento da 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas.

“Os conflitos presentes em todo o mundo, como a invasão da Ucrânia e os atos de violência exercidos por grupos armados que terrorizam a população no Haiti, não são os meios legítimos para resolver as disputas, de modo que os Estados-Membros da CMDA (Conferência de Ministros de Defesa das Américas) esperam uma solução pacífica tão pronto seja possível”, diz o segundo parágrafo da declaração.

Brasil, Argentina e México apresentaram ressalvas à declaração. Os dois primeiros por considerarem que a ONU é o “foro com mandato adequado para tratar do conflito na Ucrânia”; o México disse que o trecho “não corresponde ao âmbito da CMDA”.
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