sexta-feira, 22 novembro 2024

Com ajuda de locadoras, vendas de veículos novos crescem 10,48% em 2019

As vendas de veículos subiram em 2019 e o balanço do ano ficou positivo em todos os segmentos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2) pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). De janeiro a dezembro do ano passado foram vendidos 383 mil mais do que em 2018, um alta de 10,48%. 

Boa parte das vendas de veículos novos ocorreu motivada por compras feitas por locadoras de veículos, que passaram a oferecer serviços para motoristas de aplicativos de transporte urbano. 

Separado por tipo de veículo, os melhores desempenhos, no ano, ficaram entre os implementos rodoviários (alta de 41,93%), ônibus (38,94%) e caminhões (33,12%). 

Em dezembro, 370 mil veículos foram vendidos, dos quais 215,3 mil eram automóveis. Na comparação com o mesmo mês em 2018, a alta foi de 13,72%, entre os carros, e de 12,04%, somados todos os setores. 

No ano, as vendas de automóveis e de comerciais leves tiveram crescimento de 7,65%, com o emplacamento de 2,6 milhões de unidades em 2019. 

O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, afirmou, em nota, que o cenário de taxa de juros menores e queda nos índices de desemprego e de inadimplência favoreceram a melhora nos números. 

“Esse cenário impulsionou a oferta de crédito, o que deve continuar em 2020, por isso, confiamos em um novo ciclo de crescimento, ainda que moderado”, disse. 

Assumpção afirmou também que houve melhora na oferta de crédito, abrindo espaço para mais vendas. 

EM 2020 

Com o resultado positivo em 2019, a Fenabrave aposta em alta de 9,67% para o setor neste ano, o que representará a comercialização de 4,3 milhões de veículos, de acordo com a entidade. 

BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 46,7 BILHÕES  

Por causa de uma queda mais acentuada nas exportações, a balança comercial brasileira fechou o ano passado com superávit de US$ 46,7 bilhões. Esse é o pior resultado desde 2015, quando o saldo foi de US$ 19,5 bilhões. 

Em relação a 2018, quando foi registrado um superávit de US$ 58 bilhões, o resultado do comércio internacional brasileiro apresentou um recuo de quase 20%. 

A queda é explicada, principalmente, pelo desempenho das exportações, que caíram 7,5% para US$ 224 bilhões. As importações diminuíram, mas em proporção menor. A redução foi de 3,3%, chegando a US$ 177,3 bilhões. 

Em 2019, as vendas do Brasil para o exterior recuaram mais em relação a produtos manufaturados (-11,1%). Esse resultado, que compacta com o desempenho do ano anterior, foi puxado pelos embarques de plataformas de petróleo, veículos de carga e automóveis. 

Dados divulgados pelo Ministério da Economia também mostraram que, no ano passado, o Brasil vendeu menos para Mercosul, América Central e Caribe, União Europeia, África e Ásia. 

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