sábado, 27 abril 2024

Com nova frente fria, estação de Metrô em SP será reaberta para abrigar pessoas em situação de rua

Serão disponibilizados na ação Noites Solidárias colchões, cobertores, kits de higiene e refeições durante o período de baixas temperaturas previsto para os próximos três dias 

Na estação Pedro II, a capacidade é de abrigar 100 pessoas, e o fornecimento de jantar é realizado por meio de uma unidade do Bom Prato Móvel (Foto: Reprodução)

Com a previsão de chegada de uma nova massa de ar polar ao estado de São Paulo neste fim de semana, o governo paulista decidiu reabrir a estação Pedro II do Metrô, na Linha 3-Vermelha, para abrigar pessoas em situação de rua a partir deste sábado (11).

Segundo um alerta da Defesa Civil do estado, no domingo (12), a temperatura mínima para a região metropolitana deve ser de 7ºC, com sensação de 5ºC. A partir de terça (14), as temperaturas devem subir. Esse tipo de alerta é emitido sempre que a sensação térmica mínima é de 13ºC.

Serão disponibilizados na ação Noites Solidárias colchões, cobertores, kits de higiene e refeições durante o período de baixas temperaturas previsto para os próximos três dias.

A ação “Noites Solidárias” é realizada em conjunto pelas secretarias de Desenvolvimento Social e Transportes Metropolitanos, com o apoio da Defesa Civil estadual e do Fundo Social de São Paulo. O acolhimento está previsto para acontecer, inicialmente, até terça-feira (14), entre 19h e 8h do dia seguinte.

Na estação Pedro II, a capacidade é de abrigar 100 pessoas, e o fornecimento de jantar é realizado por meio de uma unidade do Bom Prato Móvel. Na manhã seguinte, os abrigados serão encaminhados à unidade 25 de março do Bom Prato para receber o café da manhã.

De acordo com dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (Polos-UFMG), apenas na cidade de Sâo Paulo, são 42.240 pessoas vivendo nas ruas atualmente. Em todo o país, mais de 180 mil pessoas moram na rua.

O número da capital paulista é 30% superior ao do censo da população de rua da prefeitura de São Paulo, que estimou a população de rua em 32 mil pessoas na capital.

Questionada sobre a diferença entre o censo divulgado, no começo do ano, e os dados do observatório da UFMG, a Prefeitura de São Paulo disse que o censo já tinha apontado um crescimento de 31% na população de rua e que está concluindo uma licitação para aquisição de casa modulares, para atender as pessoas em situação de rua.

O levantamento feito pelo POLOS/UFMG aponta que só em 2022, até maio, 5.039 pessoas foram viver nas ruas da capital paulista. 

Com informações G1.

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