As projeções econômicas apontam que a população da RMC (Região Metropolitana de Campinas) deverá consumir cerca de R$ 161,59 bilhões este ano, registrando um aumento de 8,22% em comparação aos R$ 149,27 bilhões do ano passado. A previsão acompanha o ritmo nacional de crescimento, embora fique abaixo do que foi registrado desde 2022. É o que ponta a IPC (Pesquisa Índice de Potencial de Consumo) Maps 2024. O levantamento mostra ainda que os gastos dos brasileiros terão alta de 8,9%, chegando a R$ 7,3 trilhões, representando um aumento real de 2,5% diante dos R$ 6,7 trilhões do ano anterior. O resultado acompanha a previsão atual de elevação do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,2%. Em 2023, o crescimento foi de 3,1%; já em 2022, o aumento foi de 4,3%.
Com os resultados apresentados na pesquisa, a região manteve a 8ª posição de maior consumo no país e a 2ª no Estado de São Paulo. A maior cidade da região, Campinas, tem uma participação de 37,4% no total da área metropolitana, com um consumo de R$ 60,43 bilhões neste ano, o que a coloca em 11º lugar no ranking dos 5.565 municípios brasileiros e em 2º no paulista.
Aumento do dinheiro em circulação reflete na criação de novas oportunidades de negócios
Para o presidente da Acias (Associação Comercial de Sumaré), Felipe Alberto Verza, e o presidente da Acia (Associação Comercial de Americana), Marcelo Antonio, com o aumento do dinheiro em circulação, surgem oportunidades de negócios, com um aumento de 11,57% no número de empresas da Região Metropolitana, passando de 452.544 em 2023 para 504.887 este ano. Para que a população acompanhe as oportunidades de crescimento e esteja apta para os novos cargos que surgirem, as associações têm oferecido oportunidades de capacitação.
“Investir em educação e treinamento realmente ajuda as empresas a se desenvolverem. Elas se desenvolvendo resulta em maior arrecadação e novos empregos”, comentou Marcelo Antonio.
Para que a população acompanhe as oportunidades de crescimento e esteja apta para os novos cargos que surgirem, as associações têm oferecido oportunidades de capacitação.
De acordo com a pesquisa, um setor que tem registrado um aumento significativo devido à facilidade apresentada pela tecnologia é a abertura de MEIs (Microempreendedores Individuais). É essencial que as associações ofereçam apoio para auxiliar nesse crescimento.
“As associações em geral têm sempre uma gama de produtos oferecidos aos empresários, desde o microempreendedor individual até a grande indústria. Por exemplo, nós em Sumaré temos um grupo de networking; o MEI geralmente tem menos força em termos de estrutura. Então, quando trazemos ele para esse grupo de networking, ele é abraçado pelos empresários”, enfatizou Verza.