Recursos serão liberados por meio de convênios para que as cidades possam recuperar estragos e apoiar vítimas
De acordo com o balanço do governo estadual, uma morte ocorreu no Arujá, enquanto outras quatro foram registradas em Francisco Morato. Já em Embu das Artes, os óbitos foram três. Em Franco da Rocha quatro pessoas morreram e outras estão desaparecidas.. A região que mais teve óbitos é a de Várzea Paulista, enquanto Jaú e Ribeirão Preto registraram apenas uma morte em cada município
As informações foram confirmadas pelo governador João Doria (PSDB), que sobrevoou as regiões alagadas no início da tarde. As chuvas ainda causaram inundações em diversos municípios e a vacinação contra a covid-19 teve que ser cancelada na capital. A decisão foi tomada para preservar a segurança de munícipes e servidores, já que as vacinas seriam aplicadas em áreas abertas. A previsão é que a vacinação seja retomada normalmente amanhã (31) nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), megapostos e drive thrus
Diante dos estragos, Doria prometeu destinar R$ 15 milhões aos municípios, em caráter emergencial. O valor será distribuído de acordo com a gravidade da situação de cada local e deve ser utilizado para o aluguel social e obras de encosta. A previsão é que os recursos cheguem amanhã aos municípios. Os valores anunciados serão destinados a quatro municípios
– Arujá: R$ 1 milhão
Doria disse ainda que cabe aos gestores municipais a gestão para minimizar riscos e desastres no futuro. Ainda assim, afirmou que o governo estadual vai promover apoio às cidades no que for necessário
A recomendação é que os moradores de áreas de risco não voltem às suas casas, mas se dirijam aos abrigos temporários fornecidos. O retorno às casas para pegar documentos e pertences pessoais deverá ser feito com a orientação da Defesa Civil e demais autoridades
“Os impostos que os munícipes pagam em todas as cidades afetadas também vão para o governo federal”, afirmou Doria. “Não é razoável que o governo brasileiro, diante de situações de tragédia em Minas Gerais, na Bahia, em São Paulo ou em outros Estados fique esperando que não mais as tenhamos, mas, se houver, é importante que o governo também não só se manifeste, como destine recursos e apoio para que prefeitos e prefeitas se sintam acolhidos”, disse o governador de São Paulo