sábado, 18 maio 2024

Em visita a Campinas, Haddad diz que o PCC é uma das marcas do governo tucano

Candidato do PT à Presidência, o ex-prefeito Fernando Haddad afirmou ontem que o PCC (Primeiro Comando da Capital) é uma das marcas da administração do PSDB no Estado de São Paulo.

 

Ao lado do candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Luiz Marinho, Haddad defendeu a renovação do governo, sob o argumento de que, após 24 anos, os tucanos não estão fazendo nada certo.

 

“Vocês conseguem falar uma marca do governo tucano nesses 24 anos?”, perguntou ele aos militantes que lotaram a praça diante da Catedral Metropolitana de Campinas.

 

Após ouvir e repetir as manifestações dos simpatizantes, como pedágio, merenda e construção de presídio, Haddad disse que por isso que os paulistas são lembrados no resto do Brasil. E acrescentou: “Vocês se esqueceram de outra coisa pelo qual eles se lembram no resto do Brasil. São três letrinhas: PCC”, discursou.

 

Segundo colocado na corrida presidencial segundo o Ibope, Haddad afirmou, em entrevista, que há um caminho longo até o segundo turno. “Pode não parecer. Mas dez dias, no momento atual, é muito tempo.”

 

Sobre um palco improvisado no centro de Campinas, Haddad recomendou que os militantes não “entrem na onda da pesquisa” e afirmou que os adversários vão fazer de tudo para atrapalhar o campo progressista nas eleições.

 

Na chegada ao ato, Haddad foi instado a comentar a campanha de Geraldo Alckmin, que tem vinculado a hipótese de sua eleição à crise na Venezuela.

 

Em resposta, Haddad lembrou os anos de governo petista. E disse que quem rompeu o pacto democrático no Brasil, apoiando o impeachment de Dilma Rousseff e o governo Temer, foi o PSDB. E os tucanos deveriam se explicar.

 

Sem citar o primeiro colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL), Haddad ressaltou a importância das próximas eleições. “Ditadura, não. Está errado. Violência, não. Intolerância, não.”

 

Ao discursar minutos antes, Marinho pediu empenho pelo voto no PT. “Devemos isso ao Lula. Devemos isso a dona Marisa Letícia, que foi assassinada por pressão psicológica”, apelou.
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