sexta-feira, 14 fevereiro 2025

Estado de SP confirma primeira morte por varíola do macaco

Este é o sexto óbito causado pela doença no país; os demais ocorreram nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais 

A Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (12), o registro da primeira morte por varíola do macaco no estado. O paciente, de 26 anos, era morador da capital paulista.

Conforme a pasta, ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas havia mais de dois meses e tinha “diversas comorbidades”. É o sexto óbito pela doença notificado no país — os outros ocorreram em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

Ao todo, São Paulo tem 3.861 casos confirmados da varíola do macaco (monkeypox), com redução do registro de novas infecções nas últimas semanas, informou a Secretaria de Estado da Saúde. A pasta reforçou ainda que o atual surto não tem relação com os macacos e que a prevalência na transmissão é por “contato íntimo e sexual” entre pessoas.

O governo paulista não detalhou quais eram as comorbidades do paciente. Conforme a Secretaria da Saúde, o paciente “passava por tratamento com antivirais para uso emergencial em pacientes graves”.

Os demais óbitos foram registrados no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Nos quatro primeiros casos, as vítimas eram homens e tinham comorbidades e baixa imunidade, segundo as autoridades de saúde. Ainda não há informação sobre a quinta morte, reportada no Rio.

Prevenção
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola do macaco é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizados pelo doente.

A Secretaria de Estado da Saúde listou algumas medidas de prevenção contra a monkeypox:

• evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;.

• evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;

• higienizar as mãos com água e sabão e usar de álcool em gel;

• não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais; e

• usar máscara, acessório que protege contra gotículas e saliva principalmente quando em contato com casos confirmados e contactantes.

Vacinas
O Ministério da Saúde recebeu na última semana o primeiro lote de vacinas contra a varíola do macaco. A remessa, com 9.800 unidades, desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 4. Ao todo, o Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também