sexta-feira, 26 abril 2024

Forças de segurança do DF contaram ao menos sete tentativas de invasão do STF em atos bolsonaristas

Duas pessoas tentaram escalar muros da corte, e situação foi descrita como de quase tragédia  

Presidente Jair Bolsonaro sobrevoou de helicóptero manifestantes reunidos na Esplanada dos Ministérios – Marcos Corrêa/PR

Chefes das forças de segurança do Distrito Federal identificaram ao menos sete tentativas reais de invasão ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) por parte de manifestantes bolsonaristas por ocasião dos atos de 7 de setembro. A situação foi descrita como de quase tragédia e continua sendo monitorada, já que alguns acampados continuam na região.

Os manifestantes planejam fazer mais um ato público nesta quarta-feira (8). Duas tentativas de invasão por muros que dão acesso à parte de trás do STF foram interceptadas, além da derrubada de gradis e ameaças de avanços pelo caminho até o STF pelo caminho em frente ao prédio do Itamaraty.

Na manhã desta terça-feira (7), policiais usaram bombas de gás para dispersar uma dessas ofensivas. No momento em que, segundo esses chefes, os manifestantes descumpriram o que havia sido acordado com as lideranças do ato, furaram o bloqueio da Polícia Militar e ingressaram na Esplanada dos Ministérios, eles só não passaram por cima de barreiras policiais seguintes com seus caminhões porque havia manifestantes caminhando na frente, avaliam.

Os grupos mais inflamados eram os caminhoneiros e os chamados “boinas vermelhas”, sobre os quais agora as forças de segurança do DF pretendem levantar mais informações. As negociações para que não houvesse avanços ainda mais agressivos por parte dos manifestantes se arrastaram durante toda a madrugada.

Em alguns momentos, os próprios manifestantes entraram em conflito entre si, alguns estimulando a invasão, outros querendo contê-los. Também houve a preocupação de evitar reações fora do tom de policiais no local, que poderiam inflamar os presentes e desencadear um desastre num espaço em que transitavam idosos, caminhões, grupos inflamados e elevado consumo de bebida alcoólica.

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