domingo, 8 dezembro 2024

“Galo Preto Ancestral” faz homenagem à cultura afro-brasileira em Pernambuco

 Figurino foi confeccionado com tecidos descartados e teve reforço de artesãs das comunidades

Foto: Divulgação

A roupa que a escultura do Galo da Madrugada vestiria no Carnaval causava ansiedade nos foliões do Recife. Este ano, ele faz uma homenagem à cultura afro-brasileira, através de referências pernambucanas.

O “Galo Preto Ancestral” é a marca do 45º Desfile do Galo Madrugada, que arrasta multidões pelo centro da cidade, com aproximadamente seis quilômetros de percurso, nove horas de duração e 30 trios elétricos.
O figurino contou com tecidos descartados no Polo de Confecções, com cores vibrantes e muitos elementos que remetem à contribuição africana na formação cultural da capital do estado.
Para montar a roupa, o designer e artista plástico Leopoldo Nóbrega, contou com o reforço das artesãs da Zona Norte do Recife, que trouxeram elementos das comunidades da Bomba do Hemetério, Santo Amaro e Morro da Conceição.
Folia tradicional
Além do Galo da Madrugada, serão 44 polos na cidade, espalhados pelo centro histórico e nos bairros da Zona Sul, Norte e Oeste, contando com mais de 2,8 mil atrações entre blocos, agremiações e apresentações musicais.
Os cantores Lenine, Chico César, Caetano Veloso, Duda Beat, Mestre Ambrósio e o grupo Nação Zumbi são as atrações mais esperadas pelo público.
Um dos nomes homenageados no Carnaval deste ano é Geraldo Azevedo, natural de Petrolina, sertão do estado. Ele iniciou a carreira através do frevo e é autor de grandes canções.

Além de Geraldo, são homenageadas nesta edição a Dona Marivalda, presidenta, rainha e matriarca do Maracatu Estrela Brilhante, e a passista de frevo Zenaide Bezerra, considerada a passista mais antiga em atividade no Brasil 

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