quinta-feira, 3 julho 2025

Governo vende apenas 5 de 92 áreas em leilão

Ao todo, o governo arrecadou R$ 37,1 milhões no leilão; ficando abaixo dos R$ 72,7 milhões de 2003

(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)

Após embate com ambientalistas, o governo não conseguiu interessados por áreas para exploração e produção de petróleo em regiões consideradas sensíveis para a biodiversidade nos litorais do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina. Em leilão realizado nesta quinta-feira (7), foram arrematadas apenas 5 das 92 áreas oferecidas. Todas pelo preço mínimo oferecido pelo governo e com participação da Shell, uma delas em parceria com a colombiana Ecopetrol.

Ao todo, o governo arrecadou R$ 37,1 milhões no leilão. Em valores corrigidos pela inflação, foi a menor arrecadação em um leilão de áreas exploratórias da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), ficando abaixo dos R$ 72,7 milhões de 2003.

Ainda assim, o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, classificou o resultado como “um sucesso”, citando os investimentos mínimos contratados de R$ 136,3 milhões nas áreas concedidas. “É importante lembrar que a rodada teve foco em novas fornteiras exploratórias, ou seja, áreas com muito risco para as empresas”, afirmou ele, após o evento, alegando que normalmente as companhias decidem seu orçamento no ano anterior, em que o mundo vivia fortes efeitos da pandemia.

Ao todo, nove empresas se habilitaram para participar do leilão, mas apenas duas fizeram ofertas. Foi o leilão com menor número de empresas ofertantes e o primeiro sem participação de empresas brasileiras nas disputas. 

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