segunda-feira, 10 fevereiro 2025

Mãe é suspeita de matar filha com tranquilizante de cavalos na Grécia

Outras duas mortes de meninas da família estão sendo investigadas por um painel de legistas médicos 

Ontem um promotor grego decidiu pela custódia da mulher, que agora aguarda julgamento (Foto: Reuters)

Uma mulher de 33 anos é suspeita de matar a própria filha de 9 anos na cidade de Patras, no sul da Grécia. Georgina morreu no hospital, após ter ficado oito meses internada. Exames toxicológicos detectaram a presença de quetamina, um anestésico usado em cavalos, que não foi administrado pelos médicos.

Ontem um promotor grego decidiu pela custódia da mulher, que agora aguarda julgamento. Ela não é formalmente identificada pelas autoridades gregas, mas é identificada pelos advogados como Roula Pispirigou.

A polícia teve de intervir para afastar uma multidão e levar a suspeita ao escritório do promotor público, onde ela apresentou sua defesa.

Pispirigou, que foi transferida para Atenas para comparecer diante de um juiz, nega ter cometido o crime. A defesa acredita que a morte foi ocasionada por um erro médico.

Outras duas mortes de meninas da família estão sendo investigadas por um painel de legistas médicos: em 2019, uma menina de 3 anos foi a óbito devido a uma insuficiência hepática, que é uma grave deterioração das funções do fígado, e em 2021, uma menina de 6 meses faleceu por suspeita de um problema cardíaco.

Assim como Georgina, as outras duas meninas morreram enquanto estavam no hospital.

A acusada está com proteção reforçada para evitar que seja atacada por outros detentos.

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