quarta-feira, 24 abril 2024

Manifestantes pró-Bolsonaro vão às ruas e fazem carreatas em 8 estados e no DF

Manifestantes pró-Bolsonaro se reúnem neste sábado, 1º de maio, em diferentes pontos do país em favor às pautas do governo Jair Bolsonaro (sem partido) e contra as medidas de isolamento social para conter a transmissão da Covid-19, recomendadas por autoridades de saúde. Pela manhã, os apoiadores fecharam ruas em ao menos oito estados e no Distrito Federal.

Em São Paulo, o protesto começou às 9h em ruas do centro e na Avenida Paulista e deve reunir deputados favoráveis ao governo, como Carla Zambelli (PSL-SP), que vem divulgando os atos durante a semana e deve ir à Avenida Paulista durante a tarde.

No Rio de Janeiro, a rua de acesso à praia de Copacabana foi interditada e centenas se aglomeraram a favor de Jair Bolsonaro. Trios elétricos, cartazes, tumulto e violação das medidas sanitárias de proteção à Covid-19 marcaram o protesto carioca.

Em Brasília, cerca de 5.000 pessoas ocuparam o gramado do Congresso Nacional vestindo verde e amarelo, de acordo com deputados aliados ao governo. A PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) divulgou que não fez um levantamento de pessoas no local e que não houve registros de brigas.

Em ambas as cidades, as vias de acesso aos atos ficaram engarrafadas. Na capital do País, o Eixo Monumental, que cerca o Congresso Nacional, os Palácios e Ministérios, ficou interditado de veículos e pedestres com a camisa do Brasil. Ainda não há previsão de participação de parlamentares no ato em Brasília.

Também foram registradas manifestações em Belém, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Belo Horizonte e cidades do interior como Campinas (SP), Limeira (SP) e Ipatinga (MG). Nas redes sociais, apoiadores do governo postaram vídeos e fotos com as carreatas e manifestações.

Com o chamado “Eu Autorizo Presidente”, bolsonaristas organizaram atos em diferentes pontos do Brasil em suporte ao governo, que enfrenta críticas pela condução na pandemia do novo coronavírus.

O nome das manifestações foi uma resposta ao chefe do Executivo, que disse que aguardava “uma sinalização” dos brasileiros para “tomar providências” contra medidas de restrição de circulação decretadas por governadores e prefeitos contra a Covid-19.

REPORTAGEM: UOL/Folhapress

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