quinta-feira, 2 maio 2024

Marcado na história, tragédia na boate Kiss completa 10 anos

A data chega também com a estreia da minissérie ‘Todo Dia a Mesma Noite’

Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (27), completa 10 anos do incêndio na boate Kiss, a tragédia ocorreu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, provocando a morte de 242 pessoas, e deixando 636 feridos, sem nenhum réu responsabilizado até o momento.

O incêndio começou quando Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, acendeu um objeto pirotécnico durante o show na boate. As faíscas atingiram a espuma do teto, usada como mecanismo de antirruído e começou a queimar, produzindo uma fumaça toxica fazendo com que as pessoas desmaiassem em segundos. A boate estava com superlotação, não seguia os protocolos de segurança contra incêndio, não havia nenhum equipamento para combater o fogo, nem saídas de emergências suficientes.
O delegado regional de Santa Maria, Sandro Luiz Mainer, disse que o pânico começou quando a fumaça se alastrou pelo local e a luz caiu, desesperados, as pessoas não sabiam como sair. “E isso fez com que, algumas pessoas enganadas por duas placas luminosas que estavam sobre os banheiros da boate corressem em direção dos banheiros e não na direção da saída, fazendo um fluxo e um contrafluxo. Fazendo com que muitas pessoas morressem porque algumas acabaram sendo derrubadas”.
Ainda naquele ano, a Assembleia Legislativa aprovou a “Lei Kiss” no Rio Grande do Sul, com normas de prevenção e combate a incêndios a todos os imóveis não considerados como unifamiliares, exclusivamente residenciais. Após esses 10 anos, a Lei foi flexibilizada, ao cumprir as exigências, os imóveis recebiam um alvará dos bombeiros.

A data chega também com a estreia da minissérie ‘Todo Dia a Mesma Noite’, da Netflix, com cinco episódios, a série é uma ficção baseada no livro de mesmo nome da jornalista Daniela Arbex. Nos episódios pode-se acompanhar quatro famílias, cujos filhos morreram durante o acidente na boate e que também participam de uma associação criada pelos parentes das vítimas. 

Supervisionado por: Sabrina Furlan

Foto: Reprodução Netflix

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