domingo, 28 abril 2024

Mortes de jornalistas em 2018 supera média anual

A violência contra jornalistas está em alta em diferentes países. Só neste ano, ao menos 53 jornalistas foram mortos, segundo dados coletados pelo CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), organização internacional de defesa da liberdade de imprensa.

O saldo -parcial, visto que ainda faltam duas semanas para 2018 acabar- já supera a média anual de 49,4 mortes. No total, 1.333 jornalistas foram mortos desde 1992, ano de início da série histórica do CPJ. O ano mais sangrento foi 2009, quando morreram 76 repórteres.

O Brasil registou duas mortes neste ano: Jairo Sousa, funcionário da Rádio Pérola, de Bragança (PA), assassinado em junho; e Jefferson Pureza Lopes, da rádio Beira Rio, de Edealina (GO), morto em janeiro.

A morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de seu país em Istambul, em outubro, gerou indignação global em 2018, chamando atenção para os ataques contra a imprensa ao redor do mundo. Khashoggi recebeu o título de Pessoa do Ano da revista americana Time, junto a repórteres investigativos sob ameaça em outros países.

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