quarta-feira, 18 setembro 2024

MPF pede prisão do apresentador Sikera Júnior

Denúncia é sobre caso de 2018, onde o apresentador teria ofendido uma mulher durante reportagem

O apresentador Sikera Junior tem pedido de prisão feito pelo MPF (Ministério Público Federal), além de aplicação de multa por comentários racistas contra uma mulher, no momento em que apresentava o seu programa, em uma emissora de TV, em João Pessoa, na Paraíba. O caso aconteceu em 5 de junho de 2018.

Durante a apresentação do programa ‘Cidade em ação’ no canal TV Arapuan, enquanto, o apresentador noticiava a prisão de uma mulher, ele proferiu comentários negativos e usou termos como “vagabunda”, “preguiçosa” e “venta de jumenta”. Ainda comentou que, por não possuir as unhas pintadas ela seria “sebosa”.

O MPF definiu as palavras de Sikera como “ofensas injuriosas raciais” e que ele teria extrapolado os limites da liberdade de expressão e violou o direito da mulher ao princípio constitucional da preservação de inocência.

O Ministério Público Federal entende que o apresentador praticou crime de racismo, tipificado no Artigo 20 da Lei nº 7.716. A pena para esse tipo de crime pode ser de um a três anos de prisão e multa.
Sikeira não tem mais ligação com a emissora em questão, e atualmente, trabalha em um canal da cidade de Manaus.

O apresentador ainda responde outro processo sobre o mesmo caso, mas desta vez contra a rapper paraibana Kalyne Lima, que em seu perfil na época criticou a conduta do apresentador por uma rede social. Kalyne foi ofendida por Sikera, durante programas consecutivos.

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