Pessoas dormem em frente à unidades do Cras para conseguir senhas de atendimento no dia seguinte
A mulher de 44 anos que morreu enquanto aguardava atendimento na fila do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do Paranoá, no Distrito Federal, estava doente e não podia trabalhar. Por isso, Janaína Araújo tentava conseguir o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um auxílio de um salário mínimo pago a idosos e pessoas de baixa renda que têm algum tipo de deficiência.
A companheira de Janaína, que preferiu não se identificar, contou que a mulher era hipertensa, obesa, sofria de síndrome do pânico, depressão e ansiedade. As duas viveram juntas por 10 anos.
De acordo com a companheira, Janaína estava com a saúde debilitada e sem poder trabalhar, e queria o benefício para ajudar nas contas de casa. Janaína tentava há oito dias atendimento no Cras.
Nesta quarta, ela decidiu passar a madrugada na fila para conseguir uma senha. No entanto, começou a se sentir mal.
Testemunhas contaram que Janaína dormia no carro, quando uma amiga pediu ajuda e disse que ela estava passando mal
“Quando a gente chegou lá, ela estava com sintomas de que estava enfartando”, contou uma mulher que preferiu não se identificar.
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) lamentou a morte e disse que “manifesta solidariedade aos familiares e amigo”. A pasta informou ainda que está prestando toda a assistência necessária”
Com informações G1.