sexta-feira, 26 abril 2024

Papa Francisco pede diálogo e autocontrole

Sem citar o conflito no Oriente Médio, o Papa Francisco disse durante a Oração de Angelus deste domingo (5) que “em tantas partes do mundo sente-se o terrível ar de tensões. A guerra traz sempre morte e destruição. Chamo todas as partes a manter acesa a chama do diálogo e do autocontrole e de esconjurar a sombra da inimizade. Rezemos em silêncio pedindo esta graça”. 

No sábado (4), pelo Twitter, o líder da Igreja Católica pediu paz. 

https://twitter.com/Pontifex_pt/status/1213437421054021634?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1213437421054021634&ref_url=http%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Finternacional%2Fnoticia%2F2020-01%2Fpapa-francisco-pede-dialogo-e-autocontrole

Desde que o Departamento de Defesa dos EUA divulgou uma declaração na quinta-feira (2) informando que “sob o comando do presidente, as forças armadas dos EUA agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”, os líderes mundiais estão sob tensão. 

A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira(31) por pró-iranianos, apelou aos seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”. O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos. 

O presidente americano Donald Trump buscou justificar o ato. Em sua conta no Twitter, declarou que Soleimani matou ou feriu “milhares de americanos por um período estendido de tempo e planejava matar muito mais” e acusou-o de participar da morte de manifestantes iranianos em seu país. 

No Irã, o sentimento é de vingança – o presidente e os Guardas da Revolução garantiram que o país e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos. De acordo com a televisão estatal iraniana, Irã deixará de limitar enriquecimento de urânio e pretende afastar-se do acordo nuclear. 

No Brasil, o Ministério da Relações Exteriores disse na sexta-feira(3), por meio de nota, que o governo brasileiro ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos Estados Unidos no Iraque manifesta seu apoio “à luta contra o flagelo do terrorismo”. A nota diz ainda que o país está “pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento.” 

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