segunda-feira, 16 setembro 2024

Perícia vê fogo intencional e de causas naturais no Pantanal

O governo do Mato Grosso divulgou resultados das perícias em cinco áreas da região do Pantanal, ao sul do Estado, onde incêndios florestais de grandes proporções devastam áreas há semanas. Em nota, o governo afirma que há danos provocados por ação humana intencional.

De acordo com o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT), na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal – região de Barão de Melgaço, o incêndio foi provocado com o propósito de queimar a vegetação desmatada “para criação de área de pasto para gado.”

Em outro local, denominado Fazenda São José, o fogo começou por causa da “queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel”, em uma área onde se costuma fazer extração de mel de abelhas silvestres.

De acordo com a Lei nº 9.605/1998, é crime “provocar incêndio em mata ou floresta” com pena de “reclusão, de dois a quatro anos, e multa”.

A perícia diagnosticou também causas acidentais. Na Fazenda Espírito Santo, por exemplo, a máquina agrícola que fazia limpeza de área e juntava o material colhido para fazer feno “pegou fogo e começou o incêndio na região.”

Na Rodovia Transpantaneira, a causa do incêndio florestal foi um veículo que pegou fogo, após acidente.

Desde 5 de agosto, o Ministério da Defesa estendeu a “Operação Pantanal” que se dedicava ao combate aos incêndios no Mato Grosso do Sul para o Mato Grosso.

Cerca de 1,7 milhão de hectares já foram destruídos, no Mato Grosso, por incêndios florestais. Além da ação humana, a vegetação seca e o calor potencializam os focos de fogo.

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