quinta-feira, 27 março 2025

PM é preso após ameaçar colega de farda com arma diante de multidão

Um policial militar foi preso após ameaçar outro PM com uma arma no rosto por volta das 14h30 desta sexta-feira (4), em plena esquina entre as ruas Santa Ifigênia e Timbiras, no Centro movimentado de São Paulo. Vídeos gravados por celulares e postados nas redes sociais ontem mostram o desentendimento entre os dois PMs fardados diante da uma multidão.

Conforme as imagens, um PM aponta a pistola calibre ponto 40 em direção à face do colega de farda, enquanto discute com ele. Não é possível ouvir o que ambos conversam. O motivo para o desentendimento é apurado pela Polícia Militar.

Após alguns segundos, o PM que é ameaçado tenta desarmar o outro policial, que consegue se esquivar, indo para o meio da rua Timbiras.

Na sequência, o agente ameaçado sai de perto do agressor, que ainda fala com o outro PM, mantendo a arma de fogo em punho. Em seguida, o agressor caminha calmamente ao local onde a briga teve início.

Outras imagens mostram o policial agressor caminhando, sendo acompanhado por outros três PMs.

Ao menos dois policiais militares acompanharam o início da confusão, mas ninguém interveio.

A briga entre os agentes gerou aglomeração no centro comercial.

A PM não informou qual batalhão presta serviço àquela região, famosa pelas lojas de equipamentos eletrônicos.

O soldado Felipe do Nascimento foi detido em flagrante pelos crimes de ameaça e de violência contra superior qualificada pelo uso de arma.

Segundo a PM, ele seria conduzido ao presídio militar Romão Gomes, na zona norte da Capital.

Em nota, a PM disse classificar como “gravíssima e repulsiva a ocorrência do início da tarde desta sexta-feira (4), na região de Santa Ifigênia, no centro da capital, onde um policial ameaça outro com arma em punho, em via pública”.

“A atitude viola frontalmente os valores fundamentais da instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade”, afirmou a corporação. Por se tratar de crime militar, todas as circunstâncias em que os fatos se deram estão sendo apuradas pela autoridade competente, em sede de polícia judiciária militar, acrescentou a PM por meio de nota.

O ouvidor das polícias, Elizeu Soares Lopes, afirmou que policiais andam armados para defender a população e “não para participar de uma briga de rua, muito menos com um colega de farda.”

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