sexta-feira, 19 abril 2024

Professora é afastada após aula de educação sexual

Uma professora de Cascavel, no oeste do Paraná, foi afastada das atividades por 30 dias após uma polêmica aula de educação sexual para crianças de 9 e 10 anos.

Grasiela Ivana Passarin, que trabalha na rede municipal de ensino há 19 anos, levou para a sala de aula preservativos -masculino e feminino- e próteses de borracha semelhantes a órgãos genitais. Os objetos foram manuseados pelos alunos e fotografados pela professora, que postou as imagens em uma rede social.

A secretária de Educação, Márcia Baldini, disse que houve excessos da professora, ressaltou que o currículo escolar prevê o conteúdo de orientação sexual, mas em questões de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e prevenção da gravidez na adolescência. “Não cabia aquele aprofundamento, de forma alguma”, afirmou.

O caso, que aconteceu na escola municipal Aníbal Lopes da Silva, ganhou as redes sociais na terça-feira, após a própria professora publicar em seu perfil as imagens das crianças.

As fotos também foram levadas ao Ministério Público, que irá analisar se houve exposição ilegal dos alunos.

Em nota, a Polícia Civil informou que está acompanhando o caso, já que houve registro formal feito pela Secretaria da Educação, mas que somente após a sindicância instaurada pelo município e ouvir os envolvidos poderá chegar a uma conclusão se houve algum tipo de crime.

O afastamento da professora foi determinado por telefone pelo prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), que estava em Brasília na terça-feira.

A professora afirmou que está tranquila e defendeu a sindicância, mas disse que não pretende falar sobre o método aplicado em sala de aula.

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