A varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado
A Secretaria de Estado da Saúde paulista confirmou nesta quarta-feira (22) mais dois casos positivos de varíola dos macacos no estado, totalizando sete. São três na capital, dois em Indaiatuba, um em Santo André e outro em Vinhedo.
“Todos os casos são importados, com histórico de viagem para a Europa. Os pacientes estão com boa evolução do quadro, em isolamento residencial e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, disse a secretaria, em nota.
Com mais esses dois em São Paulo, os casos confirmados no país já são 11, com mais dois no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul. Os números foram confirmados pelo Ministério da Saúde.
Outros dez casos estão sendo investigados, segundo a pasta: dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre e dois no Rio Grande do Sul.
O primeiro caso de varíola dos macacos foi registrado no Brasil em 8 de junho, em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.
Na última segunda-feira (20), o estado do Rio de Janeiro confirmou o diagnóstico em um paciente de 25 anos que mora em Maricá. Ele informou que não viajou para outros países, mas teve contato com estrangeiros.
A varíola dos macacos é transmitida por meio de contato próximo. A infecção pode ser por vias respiratórias, mas é preciso contato face a face perto por tempo prolongado.
Outra forma de infecção é por meio das feridas, parecidas com bolhas, que a varíola dos macacos causa na pele. As feridas são um dos sintomas da doença, que incluem também febre e dores no corpo.
Especialistas dizem que as chances de a varíola dos macacos se tornar uma pandemia são pequenas pela baixa capacidade de transmissão do vírus. No entanto, afirmam ser importante se manter vigilante, com métodos de rastreamento e diagnóstico eficazes.