A data é relembrada em memória às vítimas da tragédia que causou a morte de 270 pessoas
O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão (MG), ocorrido em 25 de janeiro de 2019, completou nesta semana 4 anos. A data é relembrada em memória às vítimas da tragédia que causou a morte de 270 pessoas – sendo que três das vítimas ainda estão desaparecidas.
Nessa terça-feira (24), 16 pessoas viraram réus, entre eles estão diretores e engenheiros da Vale, além do gerente-geral da Tüv Süd.
Apesar de declaração de estabilidade assinada pela Tüv Süd, consultora contratada pela empresa Vale para garantir a estabilidade da barragem, o desastre ocasionou muitas mortes e diversos danos à fauna e flora, após atingir o Rio Paraopeba, um dos afluentes do São Francisco.
A Justiça Federal acatou a denúncia oferecida pelo MPF (Ministério Público Federal) contra 16 pessoas e empresas responsáveis. Os envolvidos no crime viraram réus por homicídio qualificado, crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição.
O MPF afirmou que não existe possibilidade de acordo, por conta da gravidade da situação na morte das vítimas e dos “incontáveis danos” à economia e ao ambiente