Levantamento foi feito por empresa de rastreamento veículo com base dados da Secretaria da Segurança Pública
Das mais de 4,9 milhões motos que compõem a frota do Estado de São Paulo, 17.957 foram roubadas ou furtadas entre janeiro e julho deste ano. A maior parte dos crimes ocorreu na capital. Diferentemente do que acontece com carros, no caso das motos a preferência dos ladrões é por modelos mais recentes, com até dez anos de uso. As informações são da Ituran, empresa de rastreamento veicular, com base em informações atribuídas à Secretaria da Segurança Pública do governo paulista. A companhia listou as dez motocicletas mais furtadas ou roubadas no Estado
“Com a pandemia, cresceu a demanda por entregas, que aumentou o número de motos nas ruas e, consequentemente, impactou o mercado paralelo de peças. Tem uma característica nesse tipo de crime que deixa os motociclistas mais expostos: dentre os carros, é muito mais comum o furto do que o roubo, pois o automóvel fica muito tempo estacionado. Como ninguém deixa a moto por longo período na rua, é preciso violência para retirá-la do dono”
por Rodrigo Boutti, gerente de operações da Ituran
“A dica é evitar os horários e regiões onde o crime é mais comum, ou seja, entre 18h e meia-noite. Na capital, os bairros com maior índice de roubos e furtos são o Centro, Tatuapé, Vila Mariana, Santana, São Mateus, Itaim Bibi, Bela Vista, Campo Grande e Ipiranga”, complementa.
Confira a lista dos modelos de motocicleta mais visados pelos ladrões no Estado de São Paulo:
- 1ª) Honda CG 160 – 3.460 unidades
- 2ª) Honda CG 150 – 2.252 unidades
- 3ª) Honda CG 125 – 1.798 unidades
- 4ª) Yamaha Fazer 250 – 927 unidades
- 5ª) Honda PCX 150 – 877 unidades
- 6ª) Honda CBX 250 Twister – 849 unidades
- 7ª) Honda XRE 300 – 738 unidades
- 8ª) Honda CB 300R – 409 unidades
- 9ª) Yamaha Factor YBR125 – 392 unidades
- 10ª) Honda Lead 110 – 207 unidades