A nova companhia juntaria a Cesp, a empresa de geração renovável VTRM e a comercializadora de energia Votener.
A nova companhia juntaria a Cesp, a empresa de geração renovável VTRM e a comercializadora de energia Votener. Votorantim e CPP já são sócias nas duas primeiras. Segundo a proposta divulgada nesta segunda (18), a Votorantim entraria com os ativos e o CPP com um aporte de R$ 1,5 bilhão.
O processo depende de aprovação dos acionistas minoritários da Cesp, a quem serão oferecidas ações da nova companhia. Os valores finais de participação acionária ainda serão definidos por um comitê independente, mas a expectativa inicial é que a Votorantim tenha 38% e o CPP, 32,1% das ações.
“Por meio da consolidação dos ativos em uma só empresa, a Votorantim e o CPP Investments pretendem iniciar um novo ciclo de crescimento e geração de valor de forma conjunta com os acionistas da Cesp”, disse, em nota, o presidente da Votorantim, João Schmidt. Rodolfo Spielmann, diretor-geral do CPP Investments para a América Latina, disse que a operação atende a duas estratégias do fundo de pensão canadense: investir em energias renováveis e em países em desenvolvimento.
“Essa transação criará uma plataforma diversificada, altamente capitalizada e preparada para crescer no setor energético do País”, afirma. A nova empresa terá entre os ativos as hidrelétricas da Cesp e projetos de energia eólica e solar da VTRM, além das atividades de comercialização da Votener.
A empresa teria um parque gerador de 3,3 GW já instalados e outros 1,9 GW em construção, principalmente em projetos de energia solar. Votorantim e CPP argumentam que a operação vai garantir solidez financeira para suportar o crescimento da companhia.